“De frente pro crime” (João Bosco, 1975)

Source: Tore Sætre, CC BY-SA 4.0 <https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0>, via Wikimedia Commons

In honor of João Bosco turning 79 today, I’m translating “De frente pro crime” from his 1975 album “Caça a raposa” (“Hunt the fox”). The tune of this samba, which Bosco wrote, is a fun bop; the lyrics, written by Aldir Blanc, deal with the banality of violence, the details of daily life, and existential angst.

Listen to the song

De frente pro crime
Tá lá o corpo estendido no chão
Em vez de rosto, uma foto de um gol
Em vez de reza, uma praga de alguém
E um silêncio servindo de amém

O bar mais perto depressa lotou
Malandro junto com trabalhador
Um homem subiu na mesa do bar
E fez discurso pra vereador

Veio o camelô vender anel
Cordão, perfume barato
Baiana vai fazer pastel
E um bom churrasco de gato

Quatro horas da manhã baixou
O santo na porta-bandeira
E a moçada resolveu parar
E então

Tá lá o corpo estendido no chão
Em vez de rosto, uma foto de um gol
Em vez de reza, uma praga de alguém
E um silêncio servindo de amém

Sem pressa, foi cada um pro seu lado
Pensando numa mulher ou num time
Olhei o corpo no chão e fechei
Minha janela de frente pro crime

Facing the Crime
There’s the body laid out on the ground
Instead of a face, a photo of a goal
Instead of a prayer, someone’s curse
And a silence serving as amen

The closest bar quickly filled up
Scoundrels together with laborers
A man got up on the table in the bar
And gave a speech for city council

In came the street vendor selling rings
Chains, cheap perfume
A baiana’s gonna make pastels
And a good cat barbecue

At four in the morning
The porta-bandeira was possessed by the spirit
And folks decided to stop
And then

There’s the body laid out on the ground
Instead of a face, a photo of a goal
Instead of a prayer, someone’s curse
And a silence serving as amen

In no hurry, everyone went to their corner
Thinking about a woman or a team
I looked at the body on the ground and closed
My window facing the crime

Next
Next

“Acabou Chorare” (Novos Baianos, 1972)